Artigos | 09/01/2024
Fernanda Zaniol Zaffari, Diretora de Comunicação do IEE
Mais um final de ano se aproxima, e as reflexões do que queremos para a virada começam a fervilhar em nossas mentes. Ao mesmo tempo, inevitavelmente acabamos fazendo um balanço de tudo que se passou nesses últimos 12 meses, dando a clássica conferida na lista do que foi realizado.
O ano de 2023 foi turbulento, com acontecimentos em uma magnitude difícil de ser prevista, de desastres naturais a conflitos armados. Se já estávamos atônitos com o início da guerra entre Rússia e Ucrânia, em 2022, agora com quase dois anos e ainda sem perspectiva de solução, esse sentimento escalou quando nos deparamos com o ataque do Hamas a Israel, desencadeando o maior conflito entre ambos em muitas décadas. A máxima que afirma que o preço da liberdade é a eterna vigilância fica tristemente comprovada por esses exemplos.
Somam-se a essas tragédias a morte de milhares de pessoas em terremotos, como os da Turquia, enchentes, como as que vivemos em nosso Estado, e outros fenômenos naturais ao redor do mundo.
No Brasil, velhas ideias vêm com o novo governo. O Estado cresce e pretende ter uma atuação maior, testando o teto de gastos e gerando desconfiança quanto à capacidade do País de controlar as contas públicas. Nesse sentido, em vez de priorizar a contenção das despesas, volta-se para o pagador de impostos, com uma reforma tributária que supostamente vem para simplificar a complexidade do sistema, mas que deve trazer incremento de arrecadação – como indicam os aumentos de ICMS de vários estados.
Se 2023 trouxe grandes provações e adversidades, também há sinais de esperança para o ano que se avizinha.
Após três anos, a OMS finalmente declarou o fim da pandemia de Covid-19, evento que marcou profundamente a nossa geração. Na Argentina, o candidato eleito surpreendeu com a vitória sobre o peronismo, trazendo a promessa de um respiro de frescor e mudança, ainda que com a desafiadora tarefa de reerguer o país. Estamos presenciando, também, o início de uma das maiores revoluções tecnológicas da história, com a popularização do uso da inteligência artificial – uma ferramenta que ainda precisará ser mais bem compreendida, mas que promete se tornar um grande facilitador para a qualidade de vida humana.
Com cada ano que começa, abre-se uma nova oportunidade de aprendermos com os erros do passado para não voltarmos a cometê-los no futuro. As reflexões e os ensinamentos ficam registrados na história, nos mostrando os caminhos que resultam em prosperidade e os que levam à servidão. Cada um de nós tem consigo um novo mundo de escolhas a serem feitas em 2024. Aquilo em que cada um de nós acredita e realiza ajuda a moldar a sociedade em que vivemos. Somos todos responsáveis.
Para o ciclo que vem por aí, que a chama da liberdade continue acesa, mais forte do que nunca, e que escolhamos sempre o caminho da prosperidade. Bem-vindo, 2024!